Ramalhete
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
cemitério
a minha casa é um cemitério.
atiram-se flores meias murchas
abrimos as mãos ossudas,
a campa desterrada,
os corpos cambaleantes,
chega a noite e durmo,
como se dorme sempre.
Mensagem mais recente
Mensagem antiga
Página inicial